quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Filtro Secador


Neste post falaremos sobre um elemento vital dentro do sistema de refrigeração: o Filtro Secador

Filtros secadores são componentes instalados em sistema de refrigeração com a função de reter a umidade e partículas sólidas. São construídos em cobre ou ferro. Internamente possui uma tela grossa na entrada e uma tela fina na saída, entre as telas são colocados dessecantes que podem ser molecular Sieves ou sílica-gel que absorvem umidade em um sistema de refrigeração.

O filtro deve ser instalado na posição vertical com a saída para baixo. Quando esta posição não for possível, pode-se montá-lo na horizontal, porém jamais deve ser montado na vertical com a saída para cima.

Com o surgimento de diversos fluidos refrigerantes alternativos, várias opções de filtros secadores foram desenvolvidas.

O filtro secador é composto por partículas dessecantes e deve ser escolhido de acordo com sua aplicação, levando em conta fluido refrigerante, pressões de trabalho e fluxo de massa.

É importante lembrar que, geralmente, filtros dimensionados para trabalhar com R600 são frágeis demais para serem usados em R134a, devido à diferença de pressão de trabalho que existe entre esses dois refrigerantes. Por isso, podem causar o problema acima mencionado.

Em outros casos, ocorre uma perda de carga no filtro secador, em função da restrição de fluxo, Isso se deve à obstrução de parte do filtro secador, causada pelo excesso de impurezas no sistema ou por ter sido escolhido um componente com pequena área de filtragem. Com a restrição de fluxo, diminui a quantidade de fluido refrigerante que passa pelo sistema, reduzindo assim a capacidade de refrigeração do sistema.

vista do interior de um filtro secador

O filtro secador exerce duas funções de suma importância para o bom funcionamento de um sistema de refrigeração:
  • retém partículas de sujeira que em circulação no circuito poderiam causar obstrução ou danos as partes mecânicas do compressor;
  • absorve a umidade residual do circuito que porventura não tenha sido removida pelo vácuo, evitando todos os danos que causam no sistema como formação de ácidos, corrosão aumento de pressões, congelamentos com consequente obstrução do sistema

Com o surgimento de diversos fluidos refrigerantes alternativos, várias opções de filtros secadores foram desenvolvidos. A tabela abaixo apresenta a aplicação dos tipos de filtros mais conhecidos em relação aos fluidos refrigerantes.

Refrigerante TELA SÌLICA XH5 XH6 XH7 XH9 UNIVERSAL
R22 - AC X X
R12, R22, R502 X X X X X X
R134a X X X
R404A/R507 X X X X
Blends HFC/HCFC X X
R600a, R290 X X X X X


Se o problema constatado for mesmo de obstrução do filtro secador, o procedimento recomendado é a substituição. Quando o filtro secador for trocado por outro, é importante selecioná-lo corretamente, usando os critérios citados acima. Nunca se deve selecionar um filtro apenas pelo tamanho: filtros do mesmo tamanho podem ter capacidades e desempenhos diferentes, dependendo do fabricante.
Outra possível causa desse problema é a elevada umidade no sistema. Misturada ao óleo éster, a umidade forma um ácido corrosivo, prejudicial aos dessecantes e aos componentes do sistema.

Fonte (http://www.refrigeracao.net/Topicos/filtro_seca.htm)


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Gabriel Carvalho

Consultor comercial de equipamentos VRF, climatização e refrigeração residencial. 

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Evaporador



Depois de falar dos condensadores, elementos de controle e compressores vamos tratar agora de outro componente básico do sistema de refrigeração: o evaporador.


Da mesma forma que o condensador, o evaporador é um trocador de calor. Sua função é transferir o calor do ambiente refrigerado para o fluido refrigerante que está circulando. Assim, o fluido refrigerante, que está no estado líquido, se transforma em vapor. Enquanto isso, por ter absorvido o calor, o evaporador manterá uma temperatura adequada no gabinete do refrigerador.

O princípio que explica o seu papel no sistema é o de que a evaporação de qualquer líquido exige absorção de calor, que no caso da refrigeração é retirado do ambiente que o cerca. Esse fluido refrigerante na forma gasosa, a baixa pressão e temperatura, sairá do evaporador para o compressor, que comprimirá o fluido, impulsionando-o para o condensador.

Deve ser destacado que todo o sistema de refrigeração é prejudicado se o evaporador não funciona corretamente. Isso ocorre, por exemplo, quando absorve uma quantidade insuficiente de calor.



Com esta breve explicação finalizamos os 4 componentes básicos do sistema de refrigeração!!





A partir de agora trataremos de assuntos mais diversificados tais como outros componentes necessários para o pleno funcionamento de um sistema de refrigeração e suas principais aplicações.


Fonte (http://www.clubedarefrigeracao.com.br/downloads/evaporador)


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sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Elementos de controle (tubo capilar e válvula de expansão)

Elementos de Controle

O elemento de controle é mais um dos componentes importantes do sistema básico de refrigeração, sua função principal é equilibrar a quantidade de líquido e de vapor. Hoje vamos falar um pouco sobre este item.

Por que é preciso ter elemento de controle em circuitos de refrigeração?
O elemento de controle, seja ele tubo capilar ou válvula de expansão, tem a função de manter a diferença de pressão entre a região de alta e baixa (respectivamente, condensador e evaporador). Esse elemento funciona por meio da restrição da passagem do fluido refrigerante, fazendo com que ele passe de líquido aquecido a alta pressão para líquido resfriado a baixa pressão.
A partir daí, o refrigerante atinge o evaporador e inicia o processo de absorção de calor.


Como o elemento de controle atua no sistema?
Seja ele tubo capilar ou válvula de expansão, o elemento de controle cria uma resistência à passagem do fluido refrigerante. Vamos imaginar o tubo capilar, por exemplo. Esse elemento tem um diâmetro interno em torno de seis a sete vezes menor do que a tubulação de alta. É como se tivéssemos uma via expressa com seis a sete faixas para circulação de veículos e, subitamente, a partir de um determinado ponto, deixássemos apenas uma via para circulação. Isso é o que chamamos de restrição.

Na válvula de expansão o processo é um pouco diferente, mas a escolha do orifício da válvula e do número de voltas serve para ajustar a restrição que se deseja no sistema. O fluido refrigerante é forçado pela restrição, diminuindo a sua temperatura e pressão, para permitir que esteja nas condições ideais para evaporar no evaporador.

 Uma das principais diferenças entre o tubo capilar e a válvula de expansão é que no primeiro caso pode ocorrer a equalização das pressões quando o compressor está desligado, dependendo do tempo de parada, permitindo que o compressor seja de baixo torque de partida (LST). Já a válvula de expansão deve ser utilizada sempre com um compressor de alto torque de partida (HST).

 ORIENTAÇÕES GERAIS PARA A ESCOLHA
A determinação adequada do elemento de controle está associada à temperatura ou pressão correta na região de baixa. Ou seja, para um mesmo compressor, os ajustes no tubo capilar para congelamento não são os mesmos para resfriamento. O elemento de controle também varia de acordo com a capacidade de refrigeração do compressor e fluido refrigerante.

a) Tubo capilar
Em equipamentos com tubo capilar, o fluido refrigerante perde pressão em função do atrito com as paredes internas do tubo. Por isso, tanto o diâmetro interno quanto o comprimento são fatores importantes para o capilar.
A determinação do tubo capilar depende do fluido refrigerante, da temperatura que se espera na região de baixa e da capacidade do compressor.


b) Válvula de expansão
A válvula de expansão é projetada para manter um superaquecimento no evaporador. Para a refrigeração comercial são comuns dois tipos de válvula, como pode ser visto no box desta página.
Na escolha do orifício da válvula de expansão, deve-se levar em conta:
  • A temperatura ou pressão que se deseja na região de baixa;
  • O fluxo de massa do compressor e do fluido refrigerante.
Após a escolha do orifício, há o ajuste no número de voltas da válvula, que regula a pressão na mola. Esse ajuste deve ser realizado com o sistema ligado, buscando regular o superaquecimento no evaporador.

Deve ser lembrado que cada fabricante de válvulas tem o seu manual, que deve ser consultado sempre para se definir o modelo, o orifício e o número de voltas que se adequam melhor ao circuito de refrigeração.

Qual é melhor: Válvula de Expansão ou Tubo Capilar?

Se bem ajustados, ambos os dispositivos são capazes de manter o sistema de refrigeração funcionando da maneira adequada. A válvula de expansão permite que durante as paradas se mantenha o diferencial de pressão, fazendo com que ocorra troca de calor no instante em que o compressor parte. Porém, ela tem um custo mais elevado.
Já o tubo capilar, cujo custo é menor, permite a equalização das pressões, exigindo motor com baixo torque de partida, embora demore alguns segundos até se iniciar o processo de troca de calor.
Cada elemento de controle tem suas vantagens e desvantagens, sendo necessário avaliar qual deles se encaixa melhor para o seu sistema de refrigeração.

OS TIPOS DE VÁLVULA DE EXPANSÃO

Válvula de expansão termostática: tem um bulbo térmico com gás similar ao que circula no sistema de refrigeração, normalmente instalado em contato direto com a tubulação da saída do evaporador. Seu funcionamento depende da diferença de pressão entre o bulbo da válvula e a entrada do evaporador, regulada por uma mola ajustada pelo número de voltas. Quando se aumenta a pressão no bulbo, o diafragma permite uma maior passagem do fluido para o evaporador. Caso caia a temperatura do bulbo, ocorre o movimento inverso e o diafragma restringe a passagem de fluido. Dessa forma, a válvula atua para manter um diferencial de temperatura entre a entrada e a saída do evaporador.




Válvulas de expansão eletrônicas: contam com um termistor, sensor para tomada de temperatura, instalado na linha de sucção do compressor. O termistor se comunica com um microprocessador, que coloca em ação a válvula eletrônica, fazendo com que aumente ou diminua a passagem de fluido refrigerante líquido para o evaporador.


fonte (http://www.clubedarefrigeracao.com.br/downloads/elementos-de-controle)

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Gabriel Carvalho
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quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Condensador - definição e aplicação em sistemas de climatização.

Dando sequência à apresentação dos componentes básicos do sistema de refrigeração, iniciada com o compressor no post sobre o assunto, vamos falar agora dos condensadores.

O condensador é um trocador de calor, e como o nome diz, tem a função de dissipar para o ambiente externo ao sistema de refrigeração o calor absorvido no evaporador e gerado pelo processo de compressão.

O bom funcionamento do sistema de refrigeração depende do desempenho apropriado de seus elementos de refrigeração, que são montados sempre nesta ordem: compressor, condensador, filtro secador, dispositivo de expansão (tubo capilar ou válvula de expansão), evaporador e, fechando-se o ciclo, compressor novamente.

A escolha inadequada do condensador pode gerar consequências negativas para o sistema de refrigeração e compressor.

Quando o condensador é muito pequeno, ocorre perda da capacidade de refrigeração e o sistema não atinge as temperaturas desejadas, uma vez que o trocador de calor não é capaz de dissipar para o ambiente externo todo o calor absorvido no evaporador e gerado durante o processo de compressão.

Como resultado, ocorre o aumento da pressão do lado de alta e, para o compressor garantir a compressão, gera-se um esforço extra no motor (aumento da corrente), mancais e eixo. Assim, aumenta-se o consumo de energia e a temperatura interna do motor, podendo ocasionar a entrada em ação do protetor térmico ou, em alguns casos, o rompimento e carbonização da placa válvula devido à alta pressão e temperatura de descarga (lado de alta).

Vale lembrar ainda que o condensador precisa passar pelo processo de monitoramento e manutenção, fazendo-se periodicamente, ou sempre que necessário, a retirada da poeira ou sujeira acumulada durante o uso. O condensador sujo representa aumento de consumo de energia e perda de capacidade de troca de calor, reduzindo assim a capacidade de refrigeração.
serpentina do condensador de cobre
serpentina do condensador alumínio (micro canal)


Mecanismo de troca de calor e o processo de condensação
Durante o processo de compressão, ocorre naturalmente o aumento da temperatura e pressão do fluido refrigerante. Para a continuidade da refrigeração, é preciso que esse gás se esfrie e condense, virando líquido.
O mecanismo de troca de calor entre o fluido refrigerante e o condensador se dá por meio da passagem do ar, mais frio, ao redor dos tubos do condensador, mais quente, fazendo com que o ar absorva calor pelo processo de convecção.
A condensação estática (processo de convecção natural) é aplicada principalmente em refrigeradores, frigobares, freezers e outras aplicações domésticas.
Já a condensação forçada (processo de convecção forçada) utiliza microventilador, ou motor ventilador,  cuja principal vantagem está no aumento da capacidade de trocar calor pela movimentação do ar forçado pelo ventilador sobre o condensador. 
Entendido o mecanismo de troca de calor, o processo de condensação do fluido refrigerante pode ser divido em três partes que são sequenciais:

1. Resfriamento do gás superaquecido para a temperatura de condensação
Esse processo é caracterizado pela troca de calor com o meio ambiente externo ao condensador que resulta no abaixamento da temperatura do fluido refrigerante. Durante a compressão, as temperaturas na saída do compressor na tubulação de descarga podem chegar a patamares em torno de 100°C em alguns casos. Para que haja a condensação, é preciso que o gás se resfrie até atingir a temperatura de condensação, que varia de acordo com a pressão de descarga. Quanto maior for a pressão de descarga, maior será a temperatura de condensação. A partir do momento em que o fluido atingir tal temperatura, começa-se o processo de condensação.

2. Condensação do fluido refrigerante
Durante o processo de condensação o fluido se encontra na temperatura de saturação referente à pressão de descarga. Nesse ponto, toda a troca de calor do fluido refrigerante com o meio ambiente resulta na condensação do gás, tornando-o líquido. Esse processo libera grande quantidade de calor para o meio ambiente, e é fundamental para o sistema de refrigeração. Quando todo o gás se torna líquido, inicia-se uma nova fase no processo de condensação, que é o sub-resfriamento do líquido refrigerante.

3. Sub-resfriamento do fluido refrigerante
Após o processo de condensação, o líquido continua trocando calor com o ambiente. Mas agora a troca gera alteração na temperatura do líquido, fazendo com que ele se resfrie. Essa troca é realizada até o momento em que o fluido refrigerante passa pelo filtro secador e entra no dispositivo de expansão (tubo capilar ou válvula de expansão).

fonte (http://www.clubedarefrigeracao.com.br/downloads/condensador)

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Gabriel Carvalho
Consultor de equipamentos VRF, climatização e refrigeração residencial.  

terça-feira, 18 de outubro de 2016

Compressor - conceito e tipos de compressor para climatização

Falando um pouco a respeito dos componentes do sistema de refrigeração mencionados no post anterior, iremos ver hoje sobre o principal deles, o compressor; o compressor tem sido descrito como o "coração" de qualquer sistema de refrigeração é o equipamento responsável pela alteração da temperatura do ar, promovendo o aquecimento ou a refrigeração do ambiente. Sua função é receber e comprimir o fluido refrigerante vindo da evaporadora, elevando a pressão do gás e a temperatura nesse processo. Após deixar o compressor, o gás passa novamente pelo condensador onde então é feita a troca de calor com o ambiente. Existem vários tipos de compressores, mas somente cinco deles são utilizados na climatização, sendo o alternativo e o rotativo os tipos mais usados nos aparelhos de ar-condicionado residenciais. confira abaixo um breve resumo de cada um deles:

Compressor Rotativo
O rotativo é o mais econômico e silencioso dos compressores. Sua grande eficiência em energia ocorre pelo ar que é comprimido nas espirais internas do equipamento, onde mesmo que seu funcionamento aconteça em altíssima rotação, o trabalho é realizado com “menos esforço” e consequentemente consumindo menos energia. Ele é usado nos modelos janela e split. A tendência é que os fabricantes adotem o compressor rotativo em seus aparelhos.
Quando é usado: Aparelhos até 30.000 BTUs.

  Rotativo Inverter
A tecnologia inverter pode ser aplicada no compressor rotativo, que controla a velocidade da rotação, fazendo com que trabalhe em baixa freqüência, evitando picos de energia, sem perder a eficiência. Só em comparação ao rotativo convencional (que já gasta menos que os outros) a diferença inverter pode chegar a 40% menos de consumo.












Compressor Alternativo
Ele atua com um sistema parecido com um pistão de carro e o ar é comprimido. Por conta disso, o nível de ruído é elevado, ele consome mais energia e possui menor vida útil. Gradativamente ele está sendo substituído pelo sistema rotativo. Comumente usado nos modelos janela e split.
Quando é usado: Aparelhos até 30.000 BTUs.




Compressor Scroll
Este compressor tem duas partes separadas de forma espiral, onde uma permanece fixa, enquanto a outra gira contra ela. Os compressores do tipo Scroll (caracol excêntrico) possuem alta eficiência energética aliado ao baixo nível de ruído, garantindo baixo custo de operação e funcionamento suave e progressivo.
Eles funcionam silenciosamente e são menos propensos a ter vazamentos quando comparados a outros tipos de compressores. O compressor scroll é mais utilizado em chillers.
Quando é usado: Equipamentos a partir de 24.000 BTUs.




Compressores Parafuso
Neste modelo são usados dois eixos em formato de parafuso interligados que giram em direções opostas. O gás refrigerante entra na câmara e é comprimido entre os parafusos. O gás é absorvido para dentro da câmara e levado até a condensadora.
É mais comum vê-los sendo usados para fornecer ar comprimido em estabelecimentos industriais em geral. Uma das vantagens desse compressor é que ele oferece um fluxo contínuo de ar.
Quando é usado: Sistemas entre 100 e 750 TRs.









Compressor Centrífugo
Este modelo é adequado quando o objetivo é trabalhar numa faixa mais ampla de fluxo de ar, sem que mude a rotação. Este compressor contém um propulsor de alta velocidade, com muitas pás, que giram para alcançar o objetivo do equipamento. Ele ainda age como coletor acumulando o ar pressurizado.
Quando é usado: Sistemas entre 100 e 1.000 TRs.








Existem outros modelos
É comum ouvirmos outros tipos de compressores como Axiais, hemérticos, semi-herméticos, abertos, dinâmicos radiais, de palheta, de lóbulos, entre outros que vão além de aparelhos de ar-condicionado, servindo para aumentar a pressão de fluido em estado gasoso de outros aparelhos como geladeira, máquinas industriais, automóveis, entre outros.

fonte (http://www.webarcondicionado.com.br/tipos-de-compressores-utilizados-em-ar-condicionado)

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Gabriel Carvalho
Consultor de equipamentos VRF, climatização e refrigeração residencial. 

sábado, 15 de outubro de 2016

Ciclo de refrigeração e transferência de calor

Ciclo de refrigeração

Por que algo fica frio? Como este processo acontece na prática? Hoje iremos ver um breve resumo sobre os ciclo de refrigeração e a transferência de calor.

Os sistemas de refrigeração comuns operam com base no ciclo de compressão mecânica de vapor. O ciclo de refrigeração se vale do processo de mudança do estado físico do fluido refrigerante (líquido e gasoso). Os fluidos refrigerantes são caracterizados por se liquefazerem (condensarem) a altas pressões e por evaporarem a baixas pressões. A geração do frio nos sistemas de refrigeração se dá justamente pela mudança de estado desse fluido refrigerante de líquido para gasoso. Esse processo é similar a umedecer as mãos com álcool e soprar. Ao evaporar, o álcool retira calor das mãos, assim como o fluido refrigerante, ao evaporar, retira calor dos alimentos que estão dentro do gabinete.
O processo de refrigeração começa pelo compressor, que comprime o fluido refrigerante vindo do evaporador na fase gasosa. Com isso, o fluido refrigerante tem sua pressão e temperatura aumentadas. Ao entrar no condensador, ele transfere parte do calor para o meio ambiente (meio externo), fazendo com que a sua temperatura diminua e ocorra o processo de mudança de fase de gasoso para líquido, que é a condensação. Na sequência, o fluido refrigerante passa pelo elemento de controle – tubo capilar ou válvula de expansão –, que restringe a sua passagem para o evaporador, fazendo com que a sua pressão diminua. Evaporando ao longo do evaporador, o fluido refrigerante absorve o calor dos alimentos, ou do ambiente (meio interno) até retornar ao compressor, reiniciando-se o ciclo de refrigeração.
A ilustração abaixo resume esse processo, mostrando também os principais componentes de um sistema de refrigeração:

 


Como ocorre a transferência de calor
 
É muito importante, para se entender o processo de refrigeração, como funciona a transferência de calor:

Convecção: é a forma de transmissão de calor que ocorre principalmente nos fluidos (líquidos e gases). É consequência da circulação do fluido, gerada naturalmente por diferença de densidade, resultante de um diferencial de temperatura em partes do fluido ou forçada, por meio de um ventilador. Esse importante processo é responsável pelas trocas que ocorrem no evaporador e condensador, sendo necessário mantê-los limpos e desbloqueados para a passagem do ar e para assegurar a eficiência do sistema de refrigeração.

Condução: ocorre entre dois corpos a diferentes temperaturas, ou em um mesmo corpo, sempre do ponto mais quente para o mais frio. Está relacionada à condutividade térmica de cada material. É importante lembrar que o que define um isolante térmico é a sua baixa condutividade térmica, que é fundamental para um sistema de refrigeração eficiente. É o caso, por exemplo, do poliuretano.

Irradiação: ocorre através de ondas eletromagnéticas, especialmente as radiações infravermelhas. Não é preciso haver contato direto entre os corpos ou substâncias. O melhor exemplo é o do aquecimento da Terra pelo Sol. No caso da refrigeração, deve ser destacada a importância de manter os equipamentos longe da radiação solar, pois seu desempenho será comprometido pelo aquecimento provocado pelo sol.

fonte: (http://www.clubedarefrigeracao.com.br/downloads/entendendo-o-conceito-de-refrigeracao)  

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quarta-feira, 12 de outubro de 2016

O que é Refrigeração?

Para iniciarmos, nada mais justo do que explicar um pouco o sobre o que é refrigeração

Refrigeração é a ação de resfriar determinado ambiente de forma controlada, tanto para viabilizar processos, processar e conservar produtos (refrigeração comercial e industrial) ou efetuar climatização para conforto térmico (fonte Wikipedia)

Muita gente trabalha há anos no setor sem nunca ter se preocupado em ter uma definição exata do conceito de refrigeração. Mas é importante conhecer a teoria que está por trás da atividade dos refrigeristas. Afinal, algumas vezes é preciso mais do que a experiência para dar conta de uma tarefa, sendo necessário ter uma base mais sólida de conhecimento.

Para começar a analisar esse conceito, deve ser destacado que refrigeração é todo processo de redução de temperatura de uma substância dentro de um espaço fechado. É preciso entender também que a refrigeração está ligada à remoção do calor de um corpo, transferindo-o para outro. Nesse processo, o calor sempre flui do objeto ou substância com temperatura mais alta para aquele que tem temperatura mais baixa.

No livro Introdução à Tecnologia da Refrigeração e da Climatização, o professor Jesué Graciliano da Silva explica de maneira similar esse conceito: “A refrigeração é o nome dado ao processo de remoção do calor de um meio, reduzindo a sua temperatura e mantendo essa condição por meios mecânicos ou naturais”. O autor ressalta que esse processo foi sendo aprimorado ao longo do tempo, com o objetivo de ser utilizado em diversas aplicações, entre as quais a conservação de alimentos e a climatização ou condicionamento do ar.

Os processos básicos para que ocorra a transferência de calor são três: irradiação, condução e convecção. A refrigeração os utiliza ou é influenciada por eles, por isso é importante entendê-los. O quadro ao lado traz um pouco mais de informação sobre esse tema, mas você também pode aprofundar sua pesquisa em livros e na internet.

COMPONENTES PRINCIPAIS DO SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO
  • Compressor: é o coração do sistema, pois cabe a ele a sucção e compressão do fluido refrigerante, possibilitando sua circulação por toda a unidade.
  • Fluido refrigerante: absorve o calor no ambiente interno (evaporador) e o libera no ambiente externo pelo condensador.
  • Condensador: transfere o calor do fluido refrigerante para o ambiente externo.
  • Evaporador: transfere o calor do ambiente interno para o fluido refrigerante.
  • Elemento de controle: é o tubo capilar ou válvula de expansão, que cria uma resistência à circulação do fluido refrigerante, causando um diferencial de pressão entre o condensador, a alta pressão, e o evaporador, a baixa pressão.
  • Filtro secador: retém impurezas e/ou umidade quando estão presentes no sistema.
fonte: (http://www.clubedarefrigeracao.com.br/downloads/entendendo-o-conceito-de-refrigeracao)

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Refrigeração para todos!!

Prezado amigo!! agradeço desde já a sua visita, o objetivo principal deste blog é fornecer diversas informações sobre refrigeração desde o mais básico até o que encontramos em nosso dia a dia,

As matérias descritas neste blog serão, em sua grande maioria, uma compilação de outras páginas, servirá como um recurso único para a retirada de dúvidas e adição de novas informações!!
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Gabriel Carvalho
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